“Clã S. Gregório
Agrupamento 160 – Castelo Branco
Ser Caminheiro é…
Muito mais do que aquilo que se diz. Confuso, inquietante, difícil de exteriorizar.
A última etapa do nosso percurso e um sentimento agridoce que nos acompanha ao longo de 4 anos: é o querer aproveitar cada segundo como se fosse o último, porque na verdade é mesmo.
Nesta atividade encontramos um novo significado para DRAVE – a aldeia mágica que nos rodeia.
D de Desafiante. Do início ao fim desafiámo-nos e ultrapassámos os nossos limites. Não era o programado, mas acreditamos que se assim aconteceu era porque tinha de ser, e ainda bem que assim o foi. Como o nosso dirigente disse:
“Vai tornar tudo muito mais memorável”.
R de Reencontro. Aqui reencontrámo-nos connosco mesmos, com o amor pelo escutismo, com o que nos faz estar aqui, com a nossa relação com a natureza, ou então não, e percebemos que temos de nos reencontrar e trabalhar em tal.
A de Aventura. Vivemos aventuras de todo o tipo, a subir pelo Cume, a descer pelo Vale e iluminados pelo Sol. Aventuras a nível físico, mas também psicológico, aventurámo-nos por caminhos na nossa mente que não costumamos explorar ou, apenas não o queremos fazer sozinhos.
V de Vale. O vale profundo. Nestes 4 dias no fundo do vale, engolidos pelos montes, pelos caminhos de Drave, que embora nos meta á prova a todo o instante, é inegável a beleza que nos rodeia, a vontade de voltar, os segredos que aqui estão escondidos e a vontade de os descobrir.
E de Encantadora. Escondida no fundo do vale, onde correm os rios, encontrada apenas por aqueles que se aventuram mais, a aldeia encanta todos aqueles que aqui vêm e nós não fomos a exceção. Uma certeza levamos decerto: que vamos voltar.